Tem receita? Então, pode trabalhar

O caso do trabalhador despedido por ter fumado marijuana, no Michigan, pode ser o último do género. No Arizona, um referendo vai determinar se os trabalhadores que fumam por razões medicinais podem continuar a trabalhar.

O projecto de lei permitiria aos médicos passar receitas apenas a pacientes que sofressesm de certas doenças. Criaria ainda uma rede de lojas não lucrativas (o que parece um contrasenso...) e a abria a porta à hipóteses de uma pessoa que vivesse a mais de 25 milhas de uma loja de plantar a sua própria marijuana. Segundo o jornal local The Herald, a iniciativa protege um trabalhador que tenha uma destas receitas de ser despedido ou de sofrer quaisquer medidas disciplinares por ter acusado positivo nos testes de controlo à droga – que são muito comuns em grandes empresas nos EUA. Isso se os eleitores do Arizona aprovarem, em Novembro, a medida que impede o despedimento destes trabalhadores. Os defensores da nova lei dizem já ter 153.365 assinaturas válidas para a petição ser aprovada. Se o estado aprobvar a lei e cobrar impostos sobre a marijuana medicinal, pode ganhar mais de 1,3 mil milhões de dólares por ano.

O caso do Michigan, que veio a público na semana passada, envolve um trabalhador da bem conhecida Walmart, Joseph Casias, que tem uma rceita para fumar marijuana – o que é legal naquele estado americano – para lidar com as dores causadas por um tumor cerebral. Casias disse à ABC News que o facto de ter o cartão que lhe permite fumar marijuana medicinal nunca foi um problema até ele ter feito uma lesão no joelho e teve de fazer o teste anti-drogas da companhia.

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