Lisboa 5 de Maio de 2012

O cânhamo e as algarviadas escritas pelos media

24-03-2009 23:05

Em questões de cânhamo temos em Portugal dois tipos de media, longos e curtos. Vamos defini-los. Os media longos são todos aqueles que estudaram latim longamente e que concluíram que cannabis se escreve com letras hirtas, isto é, a direito, e introduziram no itálico o viagra, pois eles não querem cá coisas inclinadas e muito menos para a direita.

Os media curtos são aqueles que se inscreveram em latim, ficando-se apenas pela inscrição. Não sendo portanto tão eruditos como os anteriores, limitando-se a escrever não sei em que língua (talvez seja português das Berlengas) a paupérrima palavra canábis.

Será que nos encontramos na Península Itálica, no tempo dos itálicos, antes da formação de Roma, e estamos a assistir ao vivo à evolução do latim? Ou estamos em Portugal? É que se estamos em Portugal, falamos e escrevemos em português e cannabis é latim, cujo significado para português é cânhamo, que por sua vez traduzido para espanhol é cañamo. Françês; chanvre. Alemão; hanf. Inglês; hemp. Norueguês e dinamarquês; hamp. Finlandês; hampu. Árabe; kannab. Holandês; hennep. Italiano; canapa. Latim; cannabu.

Em 1753 o botânico sueco Carolus Linnaeus atribui-lhe a denominação cientifica ou botânica de Cannabis Sativa L. Penso que todos os defensores do cânhamo lhe deveriam prestar um tributo, porque ele demonstrou ser um homem inteligente aplicando a palavra sativa no cânhamo e não a utilizou na batata. A esta, Linnaeus atribui-lhe o nome científico de Solanum Tuberosum L. Os media tratam as batatas desta forma? Claro que não. Eles limitam-se a fazer o jogo das petrolíferas, petroquímicas e farmacêuticas, com cannabis para aqui e cannabis para ali. Tanto para aqui como para ali, o resultado é sempre o mesmo, é droga. Não, não é droga. Para estas três indústrias, o cânhamo não é droga, é um veneno letal em termos financeiros mais poderoso que o cianeto de potássio. É o motivo para a sua perseguição cerrada. Podemos considerar que Carolus Linnaeus foi um homem feliz, pois viveu numa época em que pôde conhecer o cânhamo livremente, com mais ou menos THC, tal e qual como ele aparece na Natureza. Teve a possibilidade de classificar o cânhamo sem os idiotas úteis lhe caírem em cima. Não conheceu a moderna pileca manipulada (o cânhamo industrial). Nunca cansou a vista a ler artigos hediondos sobre o cânhamo encomendados pelas farmacêuticas aos seus subordinados, que chegam a provocar a inveja aos realizadores de programas de entretenimento.

A resultante de fumar cânhamo em 1753 é rigorosamente igual à de o fumar em 2009, o que não impediu Carolus Linnaeus de o classificar da forma como o classificou, ou seja Cannabis Sativa L. Que traduzido de latim para português, ou para qualquer outra língua, tem o mesmo significado. Cannabis = Cânhamo. Sativa = Útil L., abreviatura de Linnaeus.

Este foi realista ao atribuir-lhe a denominação de cânhamo útil, até porque viveu numa época em que o cânhamo tinha muitas utilidades, nomeadamente na produção de óleos de iluminação, vestuário, papel, cordame, velame, alimentação, saúde, tintas, forragens para gado, etc. Thomas Jefferson (1743-1826), afirmou: “O cânhamo é de primeira necessidade para a riqueza e protecção do país”. A revista americana Popular Mechanics em 27 de Fevereiro de 1938, num extenso artigo sobre o cânhamo útil L., realça a versatilidade deste no emprego em 25.000 produtos. E actualmente muitos outros se lhes podem adicionar. www.chanvribloc.com ,  www.technichanvre.com, www.hempbuilding.com , www.thermo-hanf.de, www.globalhempstore.com , www.hanfhaus.de  www.reidarsson.com . Parafraseando Sérgio Godinho: “ se vai andando com a cabeça entre as orelhas”

O cânhamo tem três velhos e poderosos inimigos que são as petrolíferas, petroquímicas e farmacêuticas. E esta poderosa trindade, com interesses financeiros comuns entre si, elaborou uma perfeita e bem sucedida conspiração contra o velho e bondoso cânhamo que tudo nos dá. Desta trindade, a que mais impacto poderia ter na opinião pública certamente que seria a da indústria farmacêutica, a que nos ajuda a tratar quando estamos enfermos. E foi esta a que inteligentemente foi escolhida. Pois em princípio, não teria qualquer impacto ser uma petrolífera ou petroquímica a priori mencionar os falsos malefícios do cânhamo útil contra a saúde, colocando médicos papagaios ao seu serviço. Por incrível que pareça, são as farmacêuticas as principais responsáveis pelo aquecimento global, protegendo-se e protegendo soberbamente há mais de sessenta anos as petrolíferas do seu único e letal inimigo, o cânhamo útil L. que produz mais de 24 toneladas de biomassa por hectare e que por sua vez transformada em metanol atinge produções de 9.352 litros. Ver o livro cujo título é O Rei Vai Nu de Jack Herer na pág. 78, um acre de cânhamo útil produz 1.000 galões de metanol. Pág. 79, um acre de cânhamo útil produz 10 toneladas de biomassa. Para determinar a produção de metanol ou de biomassa em m2 tem que levar em conta que o galão americano é igual a 3,785 litros e que um acre é 4.047 m2. Nada bate o cânhamo útil na produção de álcool. Ele é o desespero e o fim das petrolíferas. Três palavras nos impedem de termos um Planeta mais limpo; ignorância, corrupção e cobardia. Infelizmente, as três são propriedade de todos os governos mundiais que impõem à força o gasóleo e a gasolina, obrigando-nos a sermos poluidores forçados. Está nas mãos da população mundial termos ou não um Planeta mais limpo, levando a tribunal todos os governos mundiais que se encontram em exercício e os seus antecessores, por crime contra a população mundial e principalmente contra o Planeta. Saddam Hussein foi executado por muito menos. Não temos outro Planeta. www.hemp4fuel.com. www.hempcar.org    Veja também por favor, colocando em busca apenas: ford’s hemp car.

Há mais de sessenta anos que existe uma simbiose perfeita entre petrolíferas e petroquímicas. E estas últimas geralmente são propriedade das primeiras e quando não o são, têm normalmente capitais mistos, que vão entrar em desagregação total motivada pelo cânhamo pela seguinte razão: A grande diminuição de compra de matérias-primas às petrolíferas por parte das petroquímicas, pois estas por sua vez vão perder quase na totalidade industrias muito rentáveis. Na industria têxtil deixarão de vender fios sintéticos que se obtêm a partir dos subprodutos do petróleo, tais como poliéster, nylon, etc. Nas industrias transformadoras de plásticos, os polímeros derivados do petróleo serão substituídos pelos do cânhamo. www.hempplastic.com Veja também em: Youtube ceo zelfo. O cânhamo não lhes dá descanso, nem nos óleos industriais www.hemptraders.com. E se o seu cão também contribuir para o desaparecimento das petrolíferas? www.totallyhemp.ca

Não vale a pena estar-se a cansar mentalmente com as verbas que eles vão perder porque na realidade ninguém o sabe. Nem eles próprios. Sabem-no a nível de companhia, por exemplo a nossa querida GALP (não poluente) sabe. Mas para a obtenção de números finais teríamos que ter acesso a todas as contabilidades das petrolíferas e petroquímicas existentes no Planeta. Os biliões não dão para contabilizar as perdas.

O cânhamo manipulado geneticamente (cânhamo industrial) é sem dúvida uma boa jogada financeira por parte das petrolíferas e petroquímicas em o tolerar, pois estas continuarão a ter os seus lucros financeiros quase intactos. E as farmacêuticas manterão os seus completamente intactos. Com o cânhamo industrial podem-se produzir coisas interessantes mas que não passam disso. São apenas pequenas picadas financeiras sem importância nas petroquímicas e petrolíferas. Não são com as estúpidas sementes certificadas e restritamente cotizadas e monopolizadas que a população mundial se livra do petróleo e seus derivados e do grave problema ambiental, que se agrava dia a dia. Também não são com os vinte e sete mandatários das petrolíferas que se encontram na UE, disfarçados de governos que obrigam quatrocentos milhões de pessoas a serem poluidores forçados, impondo o gasóleo e a gasolina. O Planeta não é só deles. Ou será?

É interessante verificar como os médicos de uma forma inconsciente são coniventes com o aquecimento global. Certamente que nem eles próprios se aperceberam disso, mas infelizmente na realidade são. Perguntei a cinco médicos separadamente se conheciam o cânhamo útil, a resposta foi taxativamente igual: - Não. Mas por cannabis todos o conhecem. É impressionante a ignorância desta classe sobre as reais capacidades do cânhamo aplicadas na saúde e em todo o resto. Eles só sabem aquilo que as farmacêuticas querem que eles saibam. E esta minha afirmação é corroborada pelo livro que tem o seguinte título, Marijuana a Medicina Proibida. Ele é escrito por dois médicos americanos que são professores na Harvard Medical School, os Drs. Lester Grinspoon e James B. Bakalar. Mencionam que o estudaram para além de vinte anos, dos quais onze incidiram sobre a sua nocividade, sobretudo disparates e muito pouco a enaltecer o seu valor. Realçando também, as dificuldades e os entraves às suas pesquisas. Todos os médicos têm neste livro verdades que lhes são ocultas e também, podem e devem ver o sítio da International Association for Cannabis as Medicine (IACM), cuja direcção é composta por dez médicos de países diferentes www.cannabis-med.org O aquecimento global não se resolve com anti-piréticos, resolve-se com o cânhamo útil/droga, com produções de 9.352 litros/ha e com uma redução de -75% de CO2, -70% de NO e -50% de HC. É aqui que toda a classe médica tem que entrar, desmitificando 70 anos de mentiras que começaram nos U.S.A. Isto, no caso de quererem legar aos seus filhos e netos um Planeta mais ao menos habitável. Por cá também se falam e escrevem disparates. Por exemplo, que o cânhamo útil com o decorrer dos anos pode vir a provocar a necessidade de amputação dos membros superiores ou inferiores. Esta hipótese, é equivalente a uma que fosse proferida por um engenheiro químico, com este teor: - A água pode arder. Só que esta última, faria rir a população mundial e a primeira devido à total falta de informação, pode vir contribuir para a alimentação da mentira. Caro Dr. Mansilha (IOL 14/11/06), o cânhamo é o vasodilatador (natural) mais poderoso que existe, motivo pelo qual os olhos dos fumadores ficam vermelhos ao fim de quinze a vinte minutos, dilatando as vias respiratórias, bronqueais e pulmonares, permitindo uma maior oxigenação de todas as células do nosso corpo. Se eventualmente esta afirmação lhe parecer digna de pouco ou nenhum crédito, faça o teste de oxigenação sanguínea pré charro e pós charro. Estou certo de que se o fizer, será o senhor o próprio cangalheiro do seu indefinido pode. Salvaguardo, desde que não lhe alterem os valores das análises. Pelo sim e pelo não, é melhor acompanhá-las. O Dr. Goulão, é um cumpridor nato para com as convenções internacionais (D.N. 05/05/07), nem que estas estejam baseadas em mentiras. Doutor, não é setenta anos de jovens mentiras de convénio por parte das farmacêuticas, que retiram a verdade ao mais que bilenar cânhamo. Quanto ao salto para o escuro (reporto-me única e exclusivamente ao cânhamo), penso que é deformação profissional, motivada por leituras excessivas de literaturas encomendadas pelas farmacêuticas contra o cânhamo. Creio que seria oportuno começarem a trocar uns e-mails com os vossos colegas Bakalar e Grinnspoon, para a Harvard Medical School, e Kirsten Müller-Vahl, director da IACM, e verem também o trabalho que o vosso colega Guzman está a desenvolver: www.americanmarijuana.org/Guzman-Cancer. Felizmente, está a formar-se uma nova facção de médicos que defendem o cânhamo e é interessante verificar que a chocadeira (EUA), que chocou tantos ovos de mentiras sobre o cânhamo, está a começar a chocar muitos ovos da verdade. O Dr. Donald Tashkin, especialista em pneuma da Universidade da Califórnia em Los Angeles, chefiou uma equipa que estudou 1.209 pessoas e concluíram que fumar cânhamo não causa cancro nem aos fumadores mais assíduos. Os resultados deste estudo foram apresentados em 26 de Junho de 2005, na conferência anual da Sociedade de Investigação Cannabinoide (ICRS) em Clearwater. Para ver detalhes sobre este estudo consulte: www.chanvre-info.ch/info/en/cannabis-smoking-does-not-cause.html . Para obter mais rubricas sobre esta matéria, nomeadamente uma entrevista do Dr.Tashkin, coloque em busca: Donald Tashkin. Foi notícia na televisão e imprensa que o cânhamo provoca a esquizofrenia, porém estes arautos das desgraças do cânhamo são tão distraídos e obstinados que se esqueceram dos outros 50% que compõem o restante da notícia. Esqueceram-se de noticiar que o Ministério da Saúde Suíço o considerou não convincente e também omitiram o parecer do Dr. Ambros Uchtenhagen: “Os resultados são puramente hipotéticos e não devem ser deturpados de forma nenhuma, particularmente para fins políticos, como dizer que agora sabemos que o cânhamo produz esquizofrenia”. Contudo, o que ficou a prevalecer para a população é que o cânhamo provoca a esquizofrenia e assim... se reproduz o culto da mentira. O Dr. Wulf Rössler, co-autor do estudo negativo do cânhamo, pode ter prestado um excelente serviço para as farmacêuticas e petrolíferas, mas está a prestar um péssimo serviço ao Planeta e á população mundial. www.chanvre-info.ch/info/en/Estudo-mostra-que-maconha-aumenta.html

 Os detractores do cânhamo, vêm sempre com estudos meramente retóricos desprovidos de realidade e carregados de hipóteses. Muitos  destes artigos nascem em secretárias, ou em computadores, que por sua vez transitam para outras secretárias para levarem o acabamento final, ou seja, de uma ou mais assinaturas dos ditos médicos independentes, mas muito dependentes do dinheiro. Este é um método usual por parte das honrosas farmacêuticas para com as suas drogas quando as querem implantar no mercado. Estes factos são denunciados pela Drª. Adriane Fugh-Berman da Universidade de Georgetown em Washington. Para desenvolvimento desta notícia coloque em busca: Folha Online – Ciência – Médica dos EUA denuncia fraude em... Por que razão não hão-de as farmacêuticas proceder da mesma forma contra o cânhamo, se este é a erva daninha das suas contas bancárias? Elas utilizam formas muito desonestas para obtenção dos seus objectivos, indo ao ponto de produzir drogas para doenças imaginárias. Incrédulo/a? Então leia com os seus próprios olhos a entrevista dada pela Drª. Marcia Angell e autora do livro, A verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos. O seu curriculum é invejável e pode ser lido em:https://en.wikipedia.org/wiki/Marcia_Angell E a entrevista em www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/510/artigo54289-1.htm

A realidade do cânhamo não é ficção nem retórica, são factos reais como por exemplo Fulla Nayaka. Ela era uma mulher de nacionalidade indiana que viveu cento e vinte anos e sempre fumou cânhamo. Viveu sempre com saúde, contraindo apenas ligeiras constipações e tosse e nunca precisou do auxílio de uma bengala para a sua locomoção. Os mal dizentes do cânhamo irão apenas afirmar que estão perante um caso patológico. www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/article73930. Para mais detalhes coloque em busca: Fulla Nayaka. Outro facto real sobre o cânhamo é longevidade, que nos é dado a conhecer por Jack Herer. Ele insere no seu livro um despacho da Agência France Presse datado de 10 de Outubro de 1995. Este despacho da AFP, certamente que não foi feito a pedido de Jack Herer, nem tão pouco a referida agência o divulgou para ser agradável para com o autor da obra O Rei Vai Nu. O teor do despacho narra que na China, no distrito de Bama Yao, situado na província Guangxi, os habitantes atingem uma longevidade fora da média, que atribuem ao facto de na sua dieta entrar frequentemente o cânhamo e xaropes feitos à base deste. O censo de 1990 mostrou que num total de 220 mil pessoas, 69 tinham 100 anos ou mais; 226, entre 90 e 99 anos e 1724 pelo menos 80 anos. Tantos casos patológicos… e sem amputações! O cânhamo é demasiadamente valioso para ser só propriedade de alguns, ele é um bem… que tem que voltar a ser pertença da população mundial. Ao longo de milhares de anos o cânhamo foi utilizado para fins terapêuticos e existem documentos que atestam que a sua utilização na China remonta ao século X A.C. As denominações do cânhamo na China são tai-ma e daima, quer uma quer outra tem o mesmo significado que é de grande cânhamo. E ele é mesmo grande, tendo sido usado terapeuticamente ao longo dos tempos como analgésico, estimulador de apetite, inibidor de vómitos, relaxante psíquico e muscular, anti-convulsivo, dores menstruais, malária, regulador intestinal quer para disenteria e obstipação, dores reumáticas, insónia, úlcera gástrica, enxaqueca, incontinência urinária, glaucoma, dermatites, anestésico tópico, doenças venéreas, asma, etc. Cânhamo útil para Linnaeus, grande cânhamo para os chineses e droga para a ciência rasca, com o apoio dos grandes homens elegidos por nós e que se sentam nas cadeiras do poder mundial. O papão cânhamo anda à solta na Holanda, o que não impede que esta funcione normalmente como país. Nada consta que os holandeses colocassem os batelões nos trilhos dos eléctricos e lançassem os eléctricos nos canais. Afinal de que é que eles tem medo? A resposta está em qualquer simpósio, veja a quantidade de drogas farmacêuticas existentes para os quadros clínicos acima descritos e dê largas à sua imaginação financeira. Por muito grande que esta seja, ela nunca se aproximará da realidade dos números de que as farmacêuticas vão perder. E ainda por cima, aparece-lhes Rick Simpson. Analisando apenas a asma e a depressão, teremos umas ínfimas parcelas das suas perdas só em Portugal. Na pág. 60 do livro O Rei Vai Nu, Jack Herer transcreve uma informação que lhe foi dada pessoalmente pelo Dr. Donald Tashkin: Há casos confirmados de que uma só passa de cânhamo pára um ataque de asma. Segundo a ANTDR- Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias,  existem em Portugal entre setecentos mil a um milhão de asmáticos e cada um gasta por mês 280 a 350 euros e o Estado comparticipa com 30%. Trabalhando com estes números iremos ter os seguintes valores, média ponderada de asmáticos 850 mil, preço médio gasto por paciente 315, mais a comparticipação do Estado perfaz 409,50 euros por doente. Observando o valor médio de gastos mensais, eles tornam-se incomportáveis para a grande maioria dos asmáticos portugueses. Partindo do princípio que 40% da população de asmáticos tem possibilidades financeiras de tratamento temos, 850.000 - 60% = 340 mil. Gastos mensais, 409.50x340.000 = 13.923.000,00 euros que multiplicados por doze meses dão, cento e sessenta e sete milhões e setenta e seis mil euros. A droga está aqui, só 20% dos asmáticos são alérgicos ao cânhamo, o que implica uma redução nos valores movimentados de 80%, que traduzidos numericamente são: 167.076.000,00 – 80% = 33.415.200,00, ou seja, há uma redução anual de 134.660.800,00 euros que deixam de circular, nos quais estão englobados os lucros de farmacêuticas, armazenistas e farmácias, e do Estado com o seu IVA. Para todos aqueles que gostam de fazer contas, poderão fazer com os dados da European Federation of Asthma and Allergy Associations. Existem actualmente na Europa cerca de trinta milhões de asmáticos e estimam que no Planeta haja trezentos milhões, prevendo que em 2025, devido às alterações climáticas, existam entre quatrocentos a quatrocentos e cinquenta milhões de asmáticos. Mas a pecha é a mesma, não dizem quantos são aqueles que não se podem tratar e que poderão morrer por essa razão. Também não interessam… não fazem parte dos rácios das vendas nem dos lucros das farmacêuticas. Que miseráveis homens nos governam, não permitindo tão pouco que um asmático que não tenha dinheiro ande com o seu salva-vidas no bolsoum simples charro (grátis).

O cânhamo no tratamento da depressão, torna-se bidepressivo para as farmacêuticas, pois estas entrarão em forte depressão financeira e os seus donos e accionistas entrarão em estado depressivo ansioso, ao verem escapar-se-lhes por entre os dedos dos fumadores de cânhamo biliões de dólares e de euros. Lá na terra do Tio Sam, eles são cerca de trezentos milhões e no reino dos vinte e sete mandatários das petrolíferas somos quatrocentos milhões. Reduzindo-nos à nossa pequenez de cerca de dez milhões de habitantes, foram consumidas vinte e quatro milhões de embalagens de anti-depressivos em 2007. Utilizando três destes que se encontram à venda no mercado e tomando como padrão as dosagens mais baixas e consequentemente mais baratas, temos Seroxat 49,94, Digassim 33,31 e Cymbalta 42,78 euros. Obtendo o preço médio de 42,01 que multiplicado pelo número de embalagens comercializadas obtemos o seguinte valor: um bilião e oito milhões e duzentos e quarenta mil euros. Estas mini verbas, chegam para se concluir que se podem comprar muitos papagaios e alimentá-los principescamente. Utilizando a mesma percentagem de vendas em Portugal e transportando-a para um mercado de setecentos milhões, obtemos o valor de setenta biliões e quinhentos e setenta e seis milhões e oitocentos mil euros (70.576.800.000,00).

A Divina Comédia é do Dante. Os testículos duplicam o risco de contraírem cancro, se os donos destes fumarem cânhamo, é do Fred Hutchinson Research Center (Made in USA). A cura do cancro com cânhamo sem acompanhamento médico, é do Rick Simpson. Pode ser visto no sítio Phoenixtears, em que estão também inseridos 9 pequenos filmes, dos quais recomendo aos apressados que pelo menos vejam a parte um, dois e quatro, clicando na primeira pág. deste em RUN FROM THE CURE. www.phoenixtears.ca

Espero que muitos homens e mulheres que desempenham funções na PSP, GNR, Polícia Judiciária e Magistrados, leiam este pequeno artigo e tomem a consciência da irrealidade que perseguem. As alterações climáticas não se amedrontam nem se compadecem com fardas, patentes e homens semi-omnipotentes, que são incapazes de dar ordem de prisão ao aquecimento global.

 

2009/03/10

Emanuel Rodrigues

 

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